Sempre ouvi falar que se deve respeitar um limite mínimo de construções frente ao mar porque “pertencem” à Marinha e um dia podem ser requeridos, além de agredir a biodiversidade local e tomar posse de uma coisa que é pública para si. Quando adquiri meu imóvel, no continente, foi justamente por isso: pelo receio do que está ocorrendo agora e isso obviamente me faz morar num local não tão agradável como a Lagoa. Mas as pessoas sabiam do risco. O que está em jogo é a ética. Ética é isso: poder, até pode mas é correto? Se as construções podem ficar na beira da Lagoa…também quero. Pé na areia, afinal quem não quer?

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