“O governo precisa acordar para enfrentar os difíceis dias sombrios que nos esperam, com repercussão no dia a dia da família brasileira. O Instituto Data Popular em recente pesquisa destacou que o Brasil tem cinco classes sociais A, B, C, D e E. A classe A tem 4% da população e as demais 96%. A descapitalização do poder aquisitivo da classe B, que poderíamos classificar como a antiga classe média, vem reduzindo a sua capacidade de compra, estando lentamente transferindo-se para a classe C.
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Sustentáculo dos países do primeiro mundo, a classe média vem sendo massacrada por uma perversa taxação de impostos, o que, face à situação reinante, vem engrossando a cada dia que passa a classe pobre. A desigualdade social é indiscutivelmente uma realidade palpável, sem precedentes na história política do país, o que, certamente, pesou nos recentes movimentos sociais, aliás, nos movimentos sociais diários. A concentração de renda vai silenciosamente se transformando num sério problema social de consequências imprevisíveis. Então estamos andando para trás.
O governo precisa irrigar urgentemente o setor produtivo para estimular geração de empregos, patrocinando uma melhor distribuição da riqueza no país. O que se espera de fato é que a economia mostre sinais claros de recuperação. Isto não é para médio ou longo prazo. É para já. O povo não pode mais esperar. O governo precisa melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) levantado pela ONU. Em 2013 ocupava o 85o lugar, entre 187 países. Muito baixo para um país do porte do Brasil, atrás de vários países da América Latina.
Ex-presidente Lula, a quem Dilma ouve constantemente: contribua para uma mudança imediata de rumo e os ventos certamente nos conduzirão a um porto seguro. Hoje é muita promessa e pouca ação.“
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