“Há uma contaminação predatória herdada dos sistemas parlamentares e dos governos. Já convivemos e sustentamos “deputados presidiários”, corja de homens públicos subalternos e parasitas sociais que sobrevivem ainda pela domesticidade, pelo servilismo e pelo suor do povo. As exceções, com caráter, existem ainda e precisam ser lembradas pela mídia.
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Os deputados presidiários e outros se sustentam por meras negociatas, que já transformaram homens ilustres em vítimas do desânimo. No Brasil e no mundo, já há a formação de um Estado maior com a pretensão falsa de ajudar o povo. É para encobrir a corrupção, meio de sustento dos predadores. A adulação também é traço da personalidade dessas sombras da política que têm um traço de psicopatas disfarçados de anjos, que nos rondam e sugam pela jugular.
A maioria dos políticos enganadores é servil para poder sobreviver e isto é degradante. É também impressionante como o servilismo, uma prática miserável do populismo, fomenta a mediocracia. La Bruyere, citado por Ingenieros, disse que “o homem excelente não pode adular; julga a sua presença inoportuna nas cortes, como se a sua virtude ou seu talento fosse uma exprobação aos que governam” pois todo o homem que declina de sua personalidade ao assumir a de adulador ou de servil será domesticado ou um hipócrita ideal.As verdades de Ingenieros levam à verdade sobre a personalidade de um medíocre.
Precisamos de um ideal político e não mais eleger mediocratas que reinam na politiquice, populismo e assistencialismo. Nas eleições, a sociedade precisa preservar valores morais honestos e se conscientizar de que é preciso começar a limpar o que tem de injusto e sujo por um saneamento básico moral para que não haja mais a administração de fachada.“
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