Um lote com 5,9 mil litros de leite, destinado à alimentação escolar em Criciúma, foi parar nas prateleiras de um supermercado. No final de semana, um consumidor encontrou as embalagens de leite com a inscrição "proibida a venda – alimentação escolar", e publicou nas redes sociais. A cooperativa responsável pelo fornecimento do produto admitiu erro humano, e disse que o lote foi entregue por engano.

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A Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste de Santa Catarina (Cooperoeste), fabricante dos produtos Terra Viva, enviou uma carga para Criciúma no dia 20 de abril. No caminhão estava o pedido do mercado e também os produtos a serem entregues na Gerência Regional de Educação (Gered) da cidade. Por erro na hora da entrega, o leite de livre comercialização foi para a merenda, e o outro para o mercado, conforme explicação divulgada em nota.

O supermercado também se manifestou e disse que assim que tomou ciência do conteúdo constante na embalagem do produto, retirou as mercadorias da prateleira. O comunicado diz que "infelizmente, não observamos a restrição que consta na embalagem quando da entrada da mercadoria, considerando o volume de entradas que ocorrem diariamente".

A Secretaria de Estado da Educação (SED) reforçou que "tanto o supermercado quanto a SED receberam a quantidade de leite solicitada, mas com embalagens distintas". A cooperativa prestou esclarecimentos à SED na segunda-feira, onde reitera que "na hora do descarregamento por descuido do motorista e por as embalagens serem muito parecidas houve uma confusão".

Ainda segundo a nota da SED, a Cooperoeste informou que as caixas de leite da alimentação escolar já foram retiradas das prateleiras do supermercado, já que tais produtos não podem ser comercializados sob nenhuma hipótese.

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