Acabou por volta das 10h45min desta sexta-feira a etapa de apresentação dos lances escritos no leilão para concessão dos aeroportos internacionais Antônio Carlos Jobim – Galeão, no Rio de Janeiro, e Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. Foram feitos cinco lances para os direitos de ampliação, manutenção e exploração do aeroporto carioca e três para o mineiro.

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O maior lance para o Galeão foi do consórcio Aeroportos do Futuro, com um valor de outorga de R$ 19 bilhões. O lance mínimo era de R$ 4,82 bilhões. Para Confins, o maior lance foi do consórcio Aerobrasil, R$ 1,4 bilhão. O lance mínimo para o terminal mineiro era de R$ 1,09 bilhão. Os valores superam a expectativa do governo, que esperava valores na base dos R$ 6 bilhões.

As propostas foram verificadas e os consórcios com os três melhores lances válidos continuaram participando do leilão na etapa de viva voz. Para a disputa pelo Galeão, seguiram competindo os consórcios Aeroportos do Futuro (R$ 19,018 bilhões), Sócrates (R$ 14,5 bilhões) e Novo Aeroporto Galeão (R$ 13,113 bilhões).

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Para Confins, seguiram na disputa dois consórcios: AeroBrasil, com proposta de R$ 1,4 bilhão, e Aliança Atlântica Aeroportos (R$ 1,096 bilhão).

Juntos, os dois aeroportos movimentam 14% do total de passageiros do país, 10% da carga e 12% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro. Atualmente, o Galeão movimenta, por ano, cerca de 17,5 milhões de passageiros. O prazo de concessão será 25 anos, podendo ser prorrogado uma vez, por mais cinco anos. Segundo a Anac, a expectativa é que 60 milhões de passageiros utilizem o aeroporto em 2038, ano em que acaba a concessão.

Em relação a Confins prazo de concessão será 30 anos, também com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos. Atualmente, o movimento é 10,4 milhões de passageiros por ano, e ao fim da concessão, a expectativa é 43 milhões de passageiros utilizando o aeroporto anualmente.