Blitze da Lei Seca realizadas em julho flagraram 112 motoristas que haviam consumido bebida alcoólica em Florianópolis. Foram realizadas mais de 2 mil abordagens, informa o comandante da Guarda Municipal, Ivan Couto.
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Os flagrantes ratificam um estudo do Ministério da Saúde que colocam Florianópolis entre as capitais com maior consumo de bebida alcoólica no Brasil. É o que apontam os dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Dos entrevistados com mais de 18 anos, 22,4% assumiram consumir cinco ou mais doses de bebida alcoólica em uma mesma ocasião. E pelo que as blitze mostram, parte deles não se importa em dirigir.
— Vamos fiscalizar com bastante rigor. A gente não não quer que a pessoa deixe de beber, deixe de se divertir. A única questão é que não pode estar associado à bebida alcoólica com a direção de um veículo — afirma Couto.
De acordo com o comandante, são realizadas três blitze por semana.
— Há duas formas de evitar esse hábito: ou pela educação, sabendo os riscos que estão correndo em dirigir sobre efeito de álcool, ou pelo receio de ser flagrado e receber uma multa de R$ 2.900 ou até mesmo de ser preso. Se ele se recusa a fazer o teste do bafômetro, por algumas análises da aparência ou até mesmo de como ele está se comportando, ele pode ser conduzido para a delegacia.
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Ivan Couto lamenta que grupos de whatsapp e marcações em aplicativos como Waze alertem motoristas sobre a fiscalização:
— A quem interessa informar que tem blitz? Pode inclusive fazer com que alerte uma pessoa que cometeu um crime.