A partir desta sexta-feira a Lei da Sacolinha entra em vigor em Joinville. Na quinta-feira, o que já se notou na cidade, foi que muitos supermecadistas já começaram a se adequar às novas regras.

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Na maioria das lojas de grandes redes de supermercados, era possível encontrar placas nos caixas e na entrada do estabelecimento alertando os clientes sobre a nova lei, que determina a substituição das sacolas plásticas pelas permanentes e estipula que os comércios recolham as sacolas plásticas para dar a elas o destino correto.

No Supermercado Big da Beira-rio, logo na entrada era possível avistar um cartaz com as novas regras. O estabelecimento também providenciou a implantação de um cesto, onde os clientes poderão descartar as sacolinhas, que serão encaminhadas para a reciclagem.

– A nossa rede já possui um sistema de coleta seletiva, então as sacolinhas agora também passarão a ser recolhidas pela empresa Ambiensys Gestão Ambiental, de Curitiba, que já realiza esse trabalho – explica o gerente de área Luiz Adilson Wendt.

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Divulgação Na quinta-feira, de tempos em tempos, locutores informavam por autofalantes que a lei passaria a valer a partir desta sexta. Também foram entregues cópias da lei aos clientes.

Com relação ao desconto de R$ 0,03 a cada cinco produtos que o consumidor acondicionar em sacolas permanentes, estipulado pela lei, o gerente explica que a regra já é adotada desde 2009. A dona de casa Marisa Zimmermann está descrente quanto à norma que determina a devolução das sacolas plásticas.

– Eu, assim como muitas pessoas, utilizo para colocar o lixo – justifica.

Em nota, a diretoria da Associação Catarinense de Supermercados (Acats) informou que a “prorrogação do prazo de vigência da lei será o melhor encaminhamento para que as empresas se preparem para esta novo situação”.

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Da mesma forma, o Núcleo de Supermercadistas da Acij, decidiu em reunião, apelar ao Legislativo para que as três propostas de emendas à lei sejam analisadas e votadas o quanto antes, para que o prazo seja prorrogado.

– Os clientes também precisam de mais tempo para se adequar, porque não foram feitas campanhas de divulgação e a maioria deles sequer está ciente das novas regras – argumenta o presidente, Natalino José da Silva.

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