A Lei da Sacolinha, que obriga os consumidores a substituírem as tradicionais sacolas plásticas pelas sacolas permanente e deve começar a valer a partir da próxima sexta-feira, em Joinville, será alvo de um debate, nesta terça-feira, na Associação Empresarial de Joinville (Acij).
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Supermercadistas de Joinville e entidades representativas do setor vão se reunir, a partir das 16 horas, para discutir a nova legislação, que nem entrou em vigor e já causa polêmica.
MURAL: o que você acha dessa lei?
De acordo com o presidente do Núcleo de Supermercadistas da Acij, Natalino José da Silva, os comerciantes são contrários à lei, porque consideram que ela não é a solução para o problema ambiental.
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– A sacolinha não deveria ser o foco e sim a ampliação da coleta seletiva, da separação do lixo – diz.
Outro ponto questionável, segundo ele, são os prazos diferenciados para empresas de grande, médio e pequeno porte.
– Por lei, a maioria dos supermercados teria que seguir a nova regra já a partir de sexta-feira, e alguns poucos teriam até dois anos para se adequar, o que seria injusto – argumenta.
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Além disso, ele diz que a lei não é clara e trará transtornos ao próprio consumidor, que não terá outra alternativa, a não ser comprar uma sacola permanente caso tenha esquecido de levar sua bolsa de casa.
Por isso, a intensão dos supermercadistas, durante o encontro, é unir forças e tentar barrar a lei. Segundo ele, o departamento jurídico do núcleo já estuda medidas, como liminares. E a expectativa é de que os próprios órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, se posicionem contra a nova lei.