A quarta-feira foi mais tranquila nos bastidores políticos de Mafra. Porém cheia de incertezas.
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Enquanto o advogado de João Alfredo Herbst (PMDB), o Jango, estuda os próximos passos da defesa, o prefeito em exercício e vereador Paulo Sérgio Dutra (PR) e o presidente da Câmara em exercício, Osni Martins (PSD), foram se informar sobre as leis eleitorais para saber como será o processo que definirá quem vai ocupar o cargo de chefe do Executivo até o fim do ano. Decisões só devem ser tomadas apenas na sexta-feira.
O advogado de Jango, Marlon Bertol, disse que a defesa ainda não teve acesso à denúncia do caso.
– O processo está no Ministério Público e será entregue para nós na sexta. Depois, analisaremos o caso -, informou o advogado por e-mail. Jango estava de férias quando o cargo de prefeito foi extinto pela Câmara na sessão de segunda-feira.
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Ele voltaria no dia 4 de abril.
O presidente em exercício da Câmara, Osni Martins (PSD), esteve nesta quarta em Florianópolis e foi ao TRE/SC para se informar sobre as eleições indiretas, a princípio marcadas para 28 de abril.
Mas ele admite que o pleito pode não acontecer e, com isso, Paulinho ficaria no cargo até o fim do ano.
– O jurídico da Câmara está analisando. Também queremos ouvir o juiz eleitoral de Mafra antes de tomar alguma decisão.
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O juiz eleitoral da comarca, André Luiz Lopes de Souza, informou, por meio da assessoria, que só vai tomar uma decisão sobre o assunto na sexta-feira. Ele pode se basear no artigo 60 da lei orgânica do município, que prevê que, na ausência do prefeito e do vice-prefeito, o presidente da Câmara de assuma o cargo sem eleição.