O leão-marinho que havia sido encontrado no canal da Barra da Lagoa, em Florianópolis, na quarta-feira (14), morreu após o resgate. Ele estava anêmico, desidratado, com sinais sugestivos de pneumonia e infecção, e após a morte a equipe da Associação R3 Animal encontrou uma bala de arma de fogo alojada na cabeça do mamífero.

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O animal era um macho adulto e, quando foi resgatado, estava extremamente magro para a espécie. Ele media 2 metros e 90 centímetros e pesava 225 quilos.

Veja como foi o resgate:

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De acordo com a presidente da R3 Animal e coordenadora do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS/Florianópolis), Cristiane Kolesnikovas, os exames de sangue detectaram que o mamífero estava com hipoglicemia e elevação de glóbulos brancos, indicativos de infecção no organismo.

A idade exata do leão-marinho ainda será pesquisada a partir da coleta dos dentes do animal após a morte. Amostras de órgãos também foram retiradas para análise sobre a causa da morte do mamífero. Os especialistas ainda vão avaliar o impacto do disparo de arma de fogo.

Depois que moradores encontraram o leão-marinho no canal da Barra da Lagoa, uma força-tarefa foi montada para resgatar o animal e transportá-lo até o Centro de Pesquisa, Reabilitação de Animais Marinhos (CePRAM). Durante a abordagem, as equipes já notaram que o mamífero quase não respondia.

No centro de reabilitação, ele foi hidratado e medicado, mas morreu no início da manhã desta quinta-feira (15).

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Os mamíferos vivem entre 18 e 20 anos na natureza. As fêmeas podem atingir o tamanho 2,20 metros e pesar 150 quilos. Já os machos chegam a 2,5 metros e até de 350 quilos.

O acionamento do resgate ocorreu através do telefone do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), pelo número gratuito: 0800 642 3341. O R3 orienta a acionar as equipes sempre que um animal marinho for encontrado nas praias encalhado, debilitado ou menos morto.

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