O ala-armador Leandrinho foi apresentado pelo Flamengo na manhã desta sexta-feira, no ginásio Hélio Machado, na Gávea. O jogador assinou contrato até dezembro, mas que pode ser renovado ou encerrado, dependendo do fim do locaute na NBA, onde ele defende o Toronto Raptors.

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A presidente do clube, Patrícia Amorim, declarou que as conversas com Leandrinho já duravam algum tempo. Com a queda de rendimento do clube, que encerrou a última temporada do NBB apenas na quarta posição, a dirigente ressaltou a importância do reforço.

– Quem trouxe Marcelinho, Cielo e Ronaldinho, tem coragem para trazer o Leandrinho. Começou numa brincadeira. Depois da conquista do bi da NBB, tivemos uma queda de rendimento e era importante dar uma mexida – explicou a presidente do Flamengo.

– Claro que a greve na NBA ajudou muito, mas nada disso seria possível se o Leandrinho não quisesse jogar aqui. Foi a primeira contratação que fiz como presidente do Flamengo em que os recursos vieram antes do jogador – acrescentou.

Leandrinho, que vestirá a camisa 28, em homenagem a sua mãe, admitiu que voltar a jogar no Brasil pesou na hora de aceitar a proposta.

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– Voltar a jogar no Brasil foi determinante. O Flamengo é um time que todo mundo quer jogar. Meu contrato diz que assim que acabar a greve, temos que voltar. Porém, a situação lá está muito feia. O Kobe (Bryant) mesmo, assinou para jogar na China. Se chegou a esse ponto, a expectativa não é das melhores – comentou.

O ala-pivô falou ainda sobre seu processo de recuperação, que o tirou da disputa do Pré-Olímpico de Mar del Plata. Ele espera voltar a jogar em outubro.

– Minha recuperação está fluindo bem. Estava há mais de 10 anos nesse ritmo forte. Meu repouso era necessário e quando estiver com condições, estarei a disposição do grupo. Devo jogar o Carioca, mas o foco mesmo, inicialmente, é o Sul-Americano – afirmou Leandrinho.