O assunto de hoje não é opinião única deste colunista mas fruto da gentil colaboração de colegas, professores e especialistas, com sugestões destinadas aos candidatos das próximas eleições a prefeito e vereador. Aos candidatos que não tiverem a oportunidade de ler esta coluna, o assunto será a eles enviado e protocolado.

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Em primeiro lugar o alerta: dispam-se de uma vez por todas de velhos preconceitos e conceitos ultrapassados dos séculos 19 e 20 e vistam-se, por favor, com a roupagem da realidade social, econômica e ambiental do século 21. Soube de um prefeito que, querendo ajudar as famílias que moram nas encostas, foi falar com os geólogos para mudar o mapa das áreas de risco de forma que eles pudessem continuar morando ali, pois não tinham para onde ir. Típico do político que promete lareira para aquecer seu eleitor boneco de neve, conforme escrevi na semana passada. Sem comentários.

Entre as sugestões, houve um consenso de que não dá para continuar como está ou esteve nas últimas administrações em que o órgão ambiental, e não só ele, virou cabide de emprego de muitos comissionados partidários ineptos que não têm a menor ideia de onde estão e o que devem fazer, recebendo salários pagos pelo povo para pouco ou nada fazer ou pior, fazer mal e errado. Que os comissionados sejam, pelo menos, pessoas capazes e comprometidas com a área socioambiental.

Outro grande apelo foi pelo fortalecimento e dinamização da tão necessária Educação Ambiental (EA); que ela realmente trabalhe o desvendar de um olhar crítico das crianças e adultos para a atual realidade, muito diferente da realidade das gerações mais velhas ou já passadas, com uma equipe mais robusta e com maior efetivo; que haja eficaz transversalidade entre a EA e a educação formal e perfeito entrosamento entre as secretarias de Educação e os órgãos ambientais; e que a EA vá além e atue nas comunidades efetivamente, batendo nas portas de moradores ribeirinhos e outros, no sentido de efetivar práticas em EA e ainda que atuem junto com a fiscalização no cumprimento das leis, normas e cuidados ambientais.

Sugere-se ainda que uma equipe com técnicos em plantas e arborização seja descolada da Faema, que não é operacional, para os Serviços Urbanos, onde se cuidam das plantas, arborização, manejo e condução de crescimento de árvores, etc., sob supervisão e normas do órgão ambiental e que os vários planos de arborização urbana sejam desengavetados e postos em prática.

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