Minha maior bandeira sempre foi a defesa do meio ambiente, principalmente o ambiente natural. Talvez por ter começado quando pouquíssimos atuavam na área, ou sabe-se lá por quais outras razões, o fato é que, ao longo do tempo, tenho sido razoavelmente comentado. Trazidas aos meus ouvidos por amigos e terceiros, depois de perder algumas fofocas no esquecimento, resolvi anotá-las e hoje partilho com os caros leitores. Não sei se é motivo de vergonha ou orgulho, preocupação ou indiferença, mas o fato é que, sobre mim, entre outras, já comentou-se que…
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– “ele é o maior caçador que tem por aí, tenho fotos de um anel de poço cheio de ossos de animais de caça, na casa dele” (comentado por um motorista de ônibus);
– “é o cara que mais come carne de caça em Blumenau” (ouvido numa barbearia);
– “reservou uma área em Botuverá que deixou de propósito de fora do Parque Nacional, para explorar minérios”;
– “está enriquecendo com esse Parque Nacional”;
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– “levou um tiro que destruiu um terço do pé” (minha mãe, apavorada, ligou para saber em que hospital eu estava internado e eu, olhando pros pés sadios, sem entender nada num primeiro momento);
– “o Bacca é o maior ladrão, levou milhões para impedir que a BR-470 fosse duplicada, ele é o culpado da morte do meu marido na BR-470”;
– “é o maior pegador de passarinho, vive com passarinho preso”;
– “foi ele que pôs fogo no morro Spitzkopf, foi lá com jovens e fez fogueira”;
– “vive caçando e matando bichos – um dia ele foi pego carregando um veado às costas que tinha caçado”;
– “foi ele que obstruiu a entrada da galeria grande das Minas de Prata”;
– “trouxe um monte de cobras do Instituto Butantan e soltou-as no seu mato”;
– “de vez em quando oferecia uma carneada de caça lá dentro do Parque Ecológico para a diretoria da Artex”;
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– “é o homem que rouba a terra dos outros” (devido à criação do Parque Nacional da Serra do Itajaí);
– “deixou a terra de muita gente entrar no Parque mas a dele deixou de fora”;
– “está instalando alguma coisa na obra da sua casa que está interferindo no sinal da Globo no bairro”;
– “não bastasse o que o povo já sofre, agora vem o Lauro Bacca soltar aranhas caranguejeiras para infernizar ainda mais a vida do povo” (do ex-vereador Manoel da Luz Rampeloti, na tribuna da Câmara, início dos anos 1980);
– para encerrar, a pérola: “na época do Parque Ecológico Artex ele cozinhava arroz com bastante sal e dava aos pardais à noitinha para que, sem tempo de procurar água, morressem todos de sede”.
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