Um laudo preliminar do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Catarina pode descartar a possibilidade de agressões físicas no caso do bebê que deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Garuva já sem vida, no último sábado (18).

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Em entrevista à rádio Alternativa FM, de Guaratuba (PR), o delegado Leandro Stabile confirmou que, na tarde de segunda-feira (20), o caso foi transferido para a delegacia da cidade paranaense, que dará continuidade às investigações que iniciaram em Garuva.

O relatório da Polícia Militar sobre o caso, registrado ainda na noite de sábado, dizia que os pais da criança – uma jovem de 17 anos e um homem de 29, moradores de Guaratuba – levaram o recém-nascido até a UPA, onde o médico de plantão constatou a morte da criança. Na certidão de óbito, o profissional relatou que o bebê possuía marcas recentes de agressão pelo corpo. Por conta disso, inicialmente, a PM classificou o crime como homicídio.

No entanto, de acordo com Stabile, com base no relatório do IGP, pode ser que as supostas agressões e lesões inicialmente constatadas pelo médico podem ser genéticas.

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– Pode ser que a criança já tenha nascido com uma certa deformidade na perninha, que acreditava-se, em primeira análise, que poderia ser decorrente de uma lesão. Mas preliminarmente, a maior chance é que seja uma falha genética e não uma agressão – disse o delegado em entrevista à Alternativa FM.

O caso continuará sendo investigado a fim de identificar se a morte foi acidental ou ocasionada de forma violenta. A assessoria da Policia Civil de Santa Catarina informou na segunda-feira (20) que a morte está sendo tratada como acidental, com a possibilidade que o bebê tenha morrido engasgado com o próprio vômito. A polícia do Paraná agora aguarda a análise final do laudo médico para confirmar a hipótese.

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