A Gerência Regional de Educação protocolou nesta segunda-feira um pedido de liberação na Vigilância Sanitária, na tentativa de liberar a Escola Conselheiro Mafra, interditada na quinta-feira.
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A decisão foi tomada após reunião entre a gerência e a Secretaria de Desenvolvimento Regional. A equipe de engenharia apresentou um laudo que aponta não haver riscos na estrutura e esta foi a única solução proposta, já que não há recursos para começar a reforma e restauro, pedidos pela fiscalização.
A expectativa de Clarice é de que em 24 horas a Vigilância Sanitária libere o colégio para que os alunos não percam o ano. Os argumentos usados para a solicitação, além do laudo, é o projeto de reforma e restauro que está há um ano no governo do Estado e espera recursos.
– Não depende de nós -, defende Clarice.
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A fiscal sanitarista Lia Abreu destaca que desta vez não irá liberar apenas com laudo porque no ano passado desinterditou a escola com este documento e de lá para cá nada foi feito.
Desta vez, ela disse que só irá reabrir a escola se a unidade passar por uma reforma, já que, segundo ela, a situação é precária, com forração e janelas caindo.
O secretário Bráulio Barbosa acredita que com o laudo não haverá motivos para se manter a interdição. Mas, caso haja resposta negativa da Vigilância Sanitária, a opção do governo do Estado será entrar na Justiça pedindo uma liminar para a reabertura da escola.
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Se não houver uma decisão ainda neste mês, a Escola Conselheiro Mafra comemorará os 101 anos de portas fechadas e com um projeto de restauro parado na Secretaria Estadual de Educação por falta de dinheiro. Cerca de 550 alunos podem ficar sem aulas.