O laudo realizado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) sobre as causas do incêndio no antigo Restaurante Frohsinn é inconclusivo. Ou seja, as autoridades ainda desconhecem a origem do fogo. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Henrique Stodieck, as proporções do fogo podem ter apagado as possíveis pistas sobre sua causa. Uma chama aberta involuntariamente, causada por um cigarro por exemplo, ou um curto-circuito, são algumas das possíveis causas levantadas pelo IGP.

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O relatório aponta que o fogo teria iniciado na parte anterior direita do primeiro pavimento do imóvel. As possibilidades de autocombustão e de fogo causado por descargas elétricas foram descartadas pelo instituto. O inquérito da polícia deve ser finalizado até a próxima sexta-feira e encaminhado ao Fórum de Blumenau e ao Ministério Público.

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De acordo com Stodieck, em caso de fogo criminoso, há vários pontos de incêndio, pois o combustível é espalhado em diversos pontos da edificação. Isso não teria acontecido no caso do Frohsinn. O delegado também apontou falhas no sistema de segurança que atuava no local.

– O vigia da prefeitura não se fez presente durante o período em que deveria. A segurança privada também não exercia a função como deveria. Um segurança passou pelo local às 17h30min, verificou que havia pessoas usando drogas e mesmo assim não chamou a polícia, não anotou a placa do veículo -apontou. (O primeiro chamado ao Corpo de Bombeiros foi por volta das 18h do último dia 20. Ou seja, meia hora após).

Outras possibilidades também foram levantadas pelo relatório, mas nenhum apontamento é conclusivo:

– Pode ter havido um curto-circuito. Essa hipótese é plausível. O local estava energizado e os cabos elétricos estavam sem isolamento. Não temos como afirmar que foi isso, mas é viável – disse o delegado.

Projeto de reforma deve ser concluído ainda este mês

O projeto de ocupação do imóvel deve ser concluído até o dia 26 de setembro. Ainda em outubro, o Executivo pretende encaminhar o projeto de venda do imóvel à Câmara de Vereadores. Apesar de ainda não haver definição sobre o preço da venda, Stodieck afirmou recentemente ao Santa que o imóvel será avaliado pelo valor do mercado neste mês. Os recursos provenientes da negociação serão destinados em 50% para o Arquivo Histórico e os outros 50% para infraestrutura na área de Turismo.

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