Pouco mais de três meses depois do incêndio que destruiu a fábrica de bicicletas da empresa Free Action, em Blumenau, o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) concluiu onde começaram as chamas. O documento divulgado nesta quinta-feira (20) diz que o foco teria iniciado na área de almoxarifado da empresa Expex, instalada no andar superior do prédio e que também ficou parcialmente danificada. 

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Conforme o laudo, não foi possível identificar o ponto exato onde as chamas começaram e nem o que de fato provocou o fogo. O que se sabe é que não se tratou de nenhum agente biológico, químico, atmosférico ou uma ação humana proposital. Porém, os peritos dizem que não se descarta a possibilidade de uma ação acidental humana, que deve ser apurada em investigação. 

O laudo do IGP foi entregue à Polícia Civil, que comanda as investigações, e algumas testemunhas ainda serão ouvidas. A previsão é que na primeira quinzena de novembro o processo seja enviado ao Fórum.

Assista vídeo do momento que o prédio pega fogo

O maior incêndio da história de Blumenau

Na noite de 7 de julho, o fogo tomou conta do antigo Celeiro do Vale, no bairro Salto do Norte. Foi o maior incêndio da história de Blumenau. Duas das seis empresas que ficam no local foram atingidas. 

A fábrica de bicicletas foi a mais danificada. Uma parte da estrutura precisou ser demolida por causa do risco de desabamento e a produção de bicicletas agora acontece em um espaço provisório no bairro do Salto. 

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A fábrica de plásticos, onde o fogo começou segundo o laudo do IGP, também ficou bastante danificada e funciona hoje em outro local, na cidade de Rodeio. Em contato com a NSC TV na manhã desta quinta-feira (20), um dos responsáveis disse que o incêndio foi uma fatalidade e que foi uma vitória ninguém ter se ferido.

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