A jovem Aline Moreira, 18 anos, encontrada morta em uma área rural de Rio Negro (PR) em 1º de outubro, foi mesmo estuprada. Segundo o delegado responsável pelo caso, Sergio Luiz Alves, o laudo apontou ainda que a causa da morte foi traumatismo craniano, causado por um objeto contundente. Para os peritos, pelas características da lesão, o objeto seria semelhante a uma chave de roda de veículo.

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Aline, que é natural de Mafra, Planalto Norte do Estado, desapareceu em 27 de setembro, após pegar uma carona com o namorado da mãe, José Ademir Radol, para ir ver o namorado em Curitiba.

Na época, como Radol também desapareceu, ele se tornou o principal suspeito do crime. Além disso, uma testemunha afirma ter visto ele e Aline juntos próximo ao local em que foi encontrado o corpo dela.

Radol foi preso em Santa Cecília, na Serra do Estado, em 4 de outubro. Na mesma noite, foi encontrado enforcado na cela em que estava preso na delegacia de Rio Negro (PR).

Conforme o delegado, apesar do laudo da morte dele ainda não ter saído, informações preliminares confirmam o suicídio. De acordo com Alves, a investigação concluiu que Radol se matou após ser instigado por dois detentos.

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– Como já estão presos, eles vão responder por mais este delito e podem ter um acréscimo de um a três anos na pena – explica Alves.

O delegado não tem dúvidas de que Radol é o autor do homicídio, já que a chave do carro de Radol foi encontrada embaixo do corpo de Aline.

– A chave o coloca na cena do crime – afirma.

O inquérito vai ser encerrado e enviado ao Ministério Público, que não deve oferecer denúncia, pois o principal suspeito está morto. Em seguida deve ser arquivado. ??