Dentro de poucas horas, o Criciúma descobre se ainda tem chances de escapar do rebaixamento ou se a temporada 2019 está definida. Porém, não é o Tigre que entra em campo, mas sim o Figueirense, que se pontuar diante do CRB define matematicamente o Z4. Até o apito final, o elenco tricolor mantém as esperanças, e espera ter uma última oportunidade no sábado que vem, quando enfrenta o Oeste.
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O lateral-esquerdo Marlon, que atuou em 55 partidas no ano, 33 pela Série B, fez uma análise do momento que vive o clube. O ano não foi bom, desde o Catarinense, passando pela Copa do Brasil e Brasileirão, e os motivos são diversos, segundo ele.
— Tem vários fatores. Não foi só a arbitragem. Nós também deixamos a desejar em algumas partidas. A gente sabia que o Criciúma, jogando aqui dentro, tinha que ser forte e nós deixamos de somar vários pontos aqui dentro. Nesse final, a arbitragem acabou errando. A gente sempre fala e eles comentam que são seres humanos, que erram, mas erraram demais. Nós, como atletas, não podemos nos expor demais na imprensa, mas é o que a gente fala: teve um pouco de cada coisa. Não adianta só culpar a arbitragem, tem que culpar os jogadores também. A gente que entra em campo e tem que doar o máximo — explicou o jogador.
Embora saiba da dificuldade de contar com resultados paralelos, e também de vencer fora o Oeste na última rodada, Marlon mantém a esperança. O foco é em encerrar o campeonato com vitória no próximo sábado, 30.
— É como a gente sempre conversa: o futebol é muito imprevisível. Às vezes, quando menos você espera, as coisas acontecem. Então, é como eu reforço: enquanto tiver esperança, a gente tem que acreditar até o final. É o que eu tento passar para os companheiros: temos que acreditar e viajar para Barueri pensando em vencer o jogo. Porque se a gente chegar lá, sem esse pensamento, as coisas não vão acontecer — projetou.
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