O lateral-direito Eduardo, da Chapecoense, diz que sofreu um caso de racismo na partida de quarta-feira, diante do Criciúma, pela Copa do Brasil. Ele afirmou que foi xingado de macaco por um torcedor quando dava entrevista ao final da partida que o Verdão do Oeste venceu, por 2 a 0, no Heriberto Hülse, no Sul do Estado.

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– Fala para o torcedor que me chamou de macaco que a gente está na Copa do Brasil e passou por eles – declarou o jogador em entrevista coletiva nesta quinta-feira, na Arena Condá.

Eduardo disse que até outros torcedores do Tigre não gostaram da atitude. Em relação ao jogo, vencido por 2 a 0, o jogador destacou a evolução do time, que teve apenas um susto na partida, que foi o pênalti no início, em que Reis cobrou na trave.

Ele acredita que o time já conseguiu aplicar cerca de 80% do que o técnico Ney Franco pediu. Eduardo disse que apesar da vitória, o zagueiro Douglas já falou no vestiário para evitar euforia diante do Figueirense, adversário da semifinal do Catarinense, domingo, na Arena Condá.

– Eles têm um treinador experiente, o Hemerson Maria, que conhece nossa equipe. Vai ser um jogo mais truncado do que contra o Criciúma. É um jogo que tem que ter cautela. Não pode cometer erros. Ano passado ganhos jogos de 1 a 0 que passamos o jogo defendendo. Torcedor em que estar do nosso lado – disse o jogador.

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Ele disse que é bom decidir a vaga na Arena Condá, perto da torcida e dos familiares. Aproveitou ainda para passar confiança ao goleiro Tiepo, que será titular após o afastamento do goleiro João Ricardo, devido a exame antidoping positivo no jogo contra o Mixto-MT, pela segunda fase da Copa do Brasil.

Vagner, que foi o goleiro no jogo de quarta-feira, em Criciúma, não está inscrito no Catarinense.