“Para não mofar com a ostra na balaia” é a feira deostras e mexilhões aberta nesta terça-feira no Largo da Alfândega, no centro de Florianópolis, que visa a reduzir os prejuízos financeiros dos maricultores com a interrupção do comércio de moluscos na cidade, causada pela maré vermelha.
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O evento, promovido pela Associação de Maricultores do Sul da Ilha (Amasi), com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Pesca, Maricultura e Agricultura e do Instituto Geração de Oportunidades de Florianópolis (Igeof), vai até o próximo sábado, dia 16, das 9h às 18h. Na feira, a dúzia da ostra in natura está sendo vendida a R$ 7.
A Secretaria garante que os produtos podem ser consumidos normalmente e que, antes de irem à venda, as ostras comercializadas diretamente pelos produtores passam por inspeção. Agora, a feira também possibilita a aquisição de pratos à base de moluscos prontos para consumo, como ostras gratinadas, pizzas, bolinhos, hambúrgueres e massas, entre outros, oferecidos pelos food trucks participantes do evento.
A Capital é responsável por aproximadamente 80% das ostras produzidas no Brasil, as quais possuem reconhecimento internacional devido ao sabor e qualidade incomparável.
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Maré vermelha
A maré vermelha interrompeu o comércio de moluscos em Florianópolis por quase um mês, a contar do último dia 24 de maio. Trata-se de um fenômeno decorrente da proliferação de algas do gênero dinophysis, que produzem toxinas. Segundo o Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes em Recursos Pesqueiros, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a maré vermelha que aconteceu este ano foi uma das maiores ocorridas no litoral catarinense desde 2007, quando a espécie começou a ser monitorada.