O Lar de Acolhimento de Meninas Adolescentes, em São José, na Grande Florianópolis, está precisando de doações de carne de gado, de frango ou peixe para a alimentação das meninas. A entidade acolhe atualmente 10 adolescentes entre 12 e 18 anos e se mantém por meio de doações da comunidade.

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A assistente social Vânia Winiarski conta que até o início desta semana a instituição possuía um fornecedor de carnes voluntário, mas que não vai mais poder fazer as doações nas próximas semanas. Com isso, o estoque do alimento já está desabastecido e faz falta na alimentação das acolhidas.

Quem quiser ajudar a entidade pode entrar em contato pelo telefone (48) 3357-7847. Para doações em dinheiro, o depósito ou transferência pode ser feito na conta corrente 82.923-4, agência 2638-7, Banco do Brasil em nome da instituição Núcleo de Recuperação e Reabilitação de Vidas, CNPJ 03.448.121/0001-99.

— Todo o valor depositado será para compra de carnes e a nota fiscal será enviada para o doador — informa Vânia.

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Há dois anos fazendo o bem

O projeto Acolhimento de Meninas Adolescentes (AMA) é mantido pelo Núcleo de Recuperação e Reabilitação de Vidas (NURREVI), uma organização não governamental (ONG) criada em novembro de 1999 com a finalidade de atender populações em situação de risco.

O lar de acolhimento foi criado em março de 2016 com a capacidade de atender até 20 adolescentes do sexo feminino. Atualmente a casa atende 10. As meninas são encaminhadas por meio do Conselho Tutelar ou por determinação judicial por terem tido seus direitos violados, sofrido abusos dentro de casa ou terem sido abandonadas.

— Quando elas estão em situação de risco são retiradas de suas casas e são acolhidas. Durante o acolhimento fazemos um trabalho de reestruturação com a família biológica, para adoção ou tentamos encaminhá-las para o mercado de trabalho.

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Segundo Vânia, atualmente a entidade conta com um convênio do município que cobre somente 70% dos gastos do acolhimento. O valor ajuda nas despesas como água, luz e aluguel, além de pagar o salário dos funcionários. Os outros 30% a instituição tenta suprir através de doações da comunidade, que vão desde medicamentos, material escolar, roupas para as meninas, alimentos e dinheiro.

— Todo tipo de doação é bem-vinda — diz Vânia.

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