Vice-diretor jurídico da Chapecoense, Luiz Antônio Pallaoro foi econômico nas palavras em relação ao grito da torcida do Criciúma que ironizou a tragédia em Medellín, na Colômbia, que deixou 71 mortos em novembro do ano passado. O dirigente classificou como “lamentável” a situação, em rápida conversa com a reportagem do Diário Catarinense.

Continua depois da publicidade

— Se a diretoria do Criciúma já se manifestou repudiando, não tem porque a gente se manifestar. É apenas lamentável. Mas a gente também compreende, que muitas vezes uma torcida provoca a outra e acabam saindo besteiras — afirmou Pallaoro.

Mais cedo, a diretoria do Criciúma emitiu uma nota lamentando o ocorrido, dizendo que “não compactua e repudia a manifestação” dos torcedores, que gritaram “ão, ão, ão, abastece o avião”. Disse ainda que as imagens serão enviadas para as autoridades para que sejam apuradas as responsabilidades.

Leia abaixo a íntegra da nota emitida pela diretoria do Criciúma:

O Criciúma Esporte Clube não compactua e repudia a manifestação de torcedores ocorrida na noite deste domingo (24/04), no estádio Heriberto Hülse, durante a partida contra a Associação Chapecoense de Futebol, válida pela última rodada do returno do Campeonato Catarinense.

Esse tipo de manifestação de um grupo de torcedores não expressa os princípios do Criciúma Esporte Clube e sua grande massa torcedora, que tem maior respeito não só em relação a Chapecoense, como todos os clubes catarinenses, brasileiros e do futebol mundial. O cântico entoado por meia dúzia de torcedores é de profundo mau gosto e não condiz com espírito desportivo que norteia o Criciúma Esporte Clube, bem como a todos os coirmãos de Santa Catarina.

Continua depois da publicidade

As imagens em questão serão encaminhadas as autoridades competentes para apuração de responsabilidade.

A Diretoria“.