A violência está de volta. O patrulhamento também. A imprensa hoje vive cerceada sem poder dizer o que vem acontecendo. A qualquer registro surgem ameaças de revide, represálias e até proibição de entrar no estádio. Porém, ninguém agüenta mais o que vem acontecendo. O que torcedores do Joinville fizeram quarta-feira após o jogo com o Avaí é caso para o Ministério Público. A Justiça precisa intervir definitivamente nas torcidas orgnizadas. Foi uma covardia. Pancadaria Como começou, ninguém sabe, mas é coisa antiga, de jogos passados. Trinta pessoas batendo numa só, sem proteção alguma, só poderia acontecer uma coisa: hospital e várias fraturas. E a polícia? Foi embora ao apito final do árbitro. Até o comentarista Ricardo Freitas teve de intervir para salvar os poucos torcedores avaianos que apanharam feito boi-ladrão. Por isso que os estádios estão cada vez mais vazios. Finalmente A primeira vitória da Chapecoense foi simplesmente emocionante. Estádio lotado, em Caçador, coelhos espalhados por todos os lados e uma chuva de gols. O Kindermann, após a vitória contra o Avaí, parece ter subestimado o adversário. O Verdão foi lá e mandou ver. Ontem, na reapresentação, o proprietário de uma floricultura de Chapecó levou flores enviadas por uma torcedora e recebidas pelo galã Domingos Sávio. Tá melhorando, hein, cara! Miss antipatia A Copa Davis já tem uma campeã, antes mesmo de começar a competição. O tratamento dado à imprensa de Florianópolis, rude, grosseiro e de menosprezo, nos remete a conceder à assessora de imprensa do nosso Gustavo Kuerten o título de Miss Antipatia da Copa Davis. Suas ações nos transmitem a certeza de que ela acabou de assumir o comando do mundo. O tratamento que tem dispensado à imprensa catarinense é de indiferença absoluta. Ontem, até um grupo de jornalistas do eixo Rio-São Paulo ironizava numa rodinha: “Viram como a Diana está simpática?”. Calma Meu velho amigo Larri, cujos passos acompanhei desde que disputava os Jogos Abertos de Santa Catarina, não brinca em serviço. Qualquer que seja o momento, ele exige seriedade e muita responsabilidade quando o assunto é preparação e competição. Trabalho técnico incontestável, comprovado e testado sem reparos que possam ser feitos por quem quer que seja. Fininho experimentou o dedo em riste do técnico. Gostaria muito de revê-lo pessoalmente, Larri, mas não tens a menor idéia de como a imprensa catarinense está sendo tratada na cobertura da Copa Davis. Ingressos Alguns figuraços da cidade extravasaram. Um dirigente de fundação ligou para o presidente Jorge Lacerda, da Federação Catarinense, e exigiu 10 ingressos sob ameaça de que a prefeita não liberaria recursos, caso fossem negados. Lacerda respondeu ironicamente: “Vou te mandar dois, o meu e da minha esposa, únicos que tenho”. Que fase, hein? Agora complicou mesmo. Nem os novos e tampouco os mais experientes. A rapaziada da arbitragem entornou o caldo. O Figueirense venceu e reclamou de Luiz Orlando. Marcelo Nunes, o Pantera, fisicultor do Avaí, ironizou o trio comandado por Giulliano Bozzano no Ernestão.. Tá feia a coisa! Memória Ex-meio-campo do Comerciário, de Criciúma, Ari Búrigo foi proprietário de restaurante e, mais tarde, dirigente do seu clube de coração. Aliás, a família Búrigo tem tudo a ver com o Comerciário, hoje Criciúma. Ari e Murici Búrigo, seu primo, saíram de Cocal em 1948 e foram considerados os maiores meias da história do Comerciário. Ari jogou toda a sua carreira no Comerciário e quando o Esportivo, de Bento Gonçalves, quis levá-lo os dirigentes lhe ofereceram uma churrascaria e ele ficou. Bons tempos…

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