Você se ama, de verdade? Fui pega de surpresa com a mesma interrogação! Da “boca pra fora” responderia: “claro!”. Mas analisando com calma, chego à conclusão que não! Não como mereço! Me cobro demais, não tolero meus defeitos, não respeito minhas vontades, penso demais nos outros! E a terapeuta que me fez a pergunta também me fez entender: se não me amo de verdade, não posso oferecer amor de qualidade! Ofereço, sim, carência disfarçada de amor – que busca o reconhecimento, atenção e que se torna dependente da aprovação alheia. Quem faz isso não recebe amor: se frustra, porque vai colocar no “outro” a responsabilidade por estar feliz ou não. Mas não se culpe se você se encaixa nisso: entenda e se disponha a mudar – se achar que vale! É o primeiro passo para começar a se amar… vai encarar?

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Encarando o espelho!

Em grupo, tenho estudado o livro Aprendendo a gostar de si mesmo, de Louise Hay. Fomos desafiados num exercício que sugere que nos olhemos no espelho, todos os dias, e digamos, olhando nos olhos: “eu te amo, de verdade”. Dá uma vergonha no começo, parece falso… quase desisti! Mas ela aconselha: “Se tiver coragem e persistência e fizer essa simples afirmação toda vez que estiver em frente ao espelho, você vai ver como a sua energia interior começará a mudar”. E não é que muda mesmo? Isso tem me feito tão bem, que precisava dividir com você. Venho descobrindo que amar a si mesmo é o começo de um romance pra toda a vida… aquele que sonhei desde sempre. E que você também pode ter sonhado!

Minha terra querida!

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E pra dar os parabéns a esta terra amada, Florianópolis, onde orgulhosamente nasci e me criei, o talento do nosso leitor-poeta Ricardo Oliveira, em forma de poesia.

“Há nesta ilha

Encantos e magias.

Sonhos e fantasias,

Que jamais hão

de se pagar.

Pra mim,

continuas

sendo jovem!

Aquela mulher de longos cabelos,

Envolvendo-me

por inteiro,

Querendo que eu e minhas poesias retornemos ao mar”

– Ricardo Oliveira