Se tudo der certo, e a gente torce muito por isso, a nova “saga” do nosso leitor e telespectador Luiz Gonçalves, de 78 anos, está prestes a acabar. Há três anos, nesta mesma época do ano, ele sofre demais por não conseguir receber uma medicação fornecida pelo Estado, via Farmácia Escola da UFSC, o Entacapona — aliás, um direito deste senhor. É este remédio que faz controlar a doença de Parkinson, com a qual ele convive há 15 anos, dependendo sempre de uma série de medicamentos para controlar os sintomas, as tremedeiras intensas — e o Entacapona é o principal deles. Levamos mais uma vez o caso à Secretaria de Estado da Saúde, que informa: “o medicamento Entacapona deve ser entregue ao almoxarifado da SES até amanhã, sexta-feira. A partir da próxima semana estará disponível para os municípios catarinenses virem retirar e distribuírem aos pacientes”.

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CHEGA, NÉ?

Perguntei então que essa mesma novela se repete tanto, e não só com o Entacapona: vira e mexe, nossos leitores nos procuram desesperados pela falta de outros medicamentos. A assessoria diz que o problema está com os fornecedores, que atrasam a entrega por causa da falta de matéria prima. Neste caso específico, o atraso foi devido às férias coletivas da indústria farmacêutica. “Além disso, há algumas burocracias na licitação e na compra que o poder público esbarra”, diz a assessoria. Aliás, com relação a isso, o novo secretário da Saúde, Vicente Caropreso, diz que vai rever o processo de licitação das empresas que fornecem os remédios, pra que a situação não se repita — ou não tanto. Que assim seja! Seguimos acompanhando de perto…

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