Passadas as festas, hora de cair na real: as contas de janeiro traduzem isso. Não bastassem os impostos, quem tem filhos enfrenta um desafio a mais: economizar sem abrir mão dos itens que as crianças necessitam, além ter que negociar com os pequenos o que eles tanto gostariam de ganhar, mas que não vai dar. Pra quem se encontra nesta situação, trago algumas dicas da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, e também do Procon-SC, pra que isso não vire um estresse na sua casa. Aproveite o finde pra se organizar, se é que já não fez isso, e mandar ver já durante a semana: a primeira dica é não deixar as compras pra última hora!

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Reaproveite material: Antes de sair comprando tudo o que está na lista fornecida pela escola, veja o que já existe dentro de casa e que é possível reaproveitar. Se não der, faça uma boa ação: doe para quem não pode comprá-los.

No papel: Faça uma lista do que precisa comprar, para não se perder e acabar se rendendo aos impulsos consumistas.

Pesquisa de preço: Sempre, né? Não se deve comprar no primeiro lugar que encontrar e, ainda, levar todos os itens de um só estabelecimento. Verifique o valor de tudo em todos (pelo menos três lugares diferentes) – olhe também na internet.

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Compra dividida: Alguns lugares dão descontos para as compras feitas em grandes quantidades. Ou seja, se um grupo de pais se juntar será possível abater uma quantia considerável do valor final.

Uma boa conversa: Converse com os filhos antes de sair às compras, explicando a situação em que a família se encontra e quanto poderão gastar com os materiais.

De olho nas embalagens: Fique de olho nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas e outros. Eles devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

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Uma choradinha: Pergunte sempre quanto de desconto você terá se pagar a vista. Chorar, neste caso, faz bem!

Marcas e personagens: Geralmente materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados costumam custar mais do que os outros. Evitá-los é uma boa pedida! Para que a criança não fiquei chateada, os pais podem combinar uma troca: por exemplo, se ela abrir mão do caderno com a personagem favorita, ganhará um presente melhor no aniversário.

Não pode!

Muitas escolas acabam abusando na hora de fazer a lista do que os pais devem comprar. Mas existe uma lei que proíbe que itens de uso coletivo, como produtos de higiene e limpeza entrem no conjunto. Taxas de impressão e xerox são de responsabilidade do colégio e também não podem constar nas cobranças.

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Também é lei: os produtos devem ter certificação! O selo comprova que o material passou por testes e atende aos requisitos necessários de segurança e qualidade. Além disso, ela facilita o rastreamento do produto caso ele apresente algum problema. Veja detalhes no site. Na dúvida sobre seus direitos, não hesite: acesse o site do Procon ou ligue para o telefone 151.

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