Este é mais um momento em que, humanamente, a gente se pergunta: por que tantas pessoas boas se vão tão cedo?

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Me alenta acreditar que a vida tem seus motivos – creio também em missão cumprida, num tempo para ficarmos, fazermos a nossa parte e então partirmos. E minha reflexão vem com uma notícia que não gostaria de dar: nossa amiga Priscila, de Palhoça, pela qual torcemos tanto nos últimos dias, não resistiu: faleceu depois de muitas convulsões – estava havia dias internada na UTI.

Deixa muitas saudades e lições: desde pequena lutava contra crises intensas de epilepsia, mas sempre com a força de um sorriso único. Em função de uma paralisia no lado esquerdo do cérebro, Priscila tinha os movimentos limitados e dependia de cadeira de rodas.

Foi protagonista aqui na coluna, na batalha para conseguir remédios de alto custo – um direito que não estava sendo atendido. Mas a Pri fica mesmo como um dos exemplos de solidariedade mais lindos, que já testemunhei: ela chegou a cortar os longos cabelos para doar à uma menina que teve o couro cabeludo queimado, depois de um acidente doméstico.

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Deu mais vida a uma outra vida! E deixa esse cheiro de vivacidade no ar: é assim que sempre vou me lembrar dela, como um anjo – agora eterno.

A missa de sétimo dia será no próximo sábado, dia 31, na Paróquia São Francisco de Assis, em Forquilhinhas, São José, às 19h.

Aliás, no dia em que a menina completaria 24 anos.

Confira as notícias da colunista Laine Valgas

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