Há um ano, dona Valdeci foi protagonista, aqui na coluna, de uma história de dar dó: ela mora em Morretes, Palhoça, de favor num terreno da família, numa casa caindo aos pedaços – tudo quebrado, nem banheiro tem; o banho é de balde, chove dentro e entra muito bicho lá, como sapos e cobras. Os dois filhos que moram com ela, Alexandre e Rudnei, sofreram um acidente de carro – foram atropelados.

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Eles têm platinas nos pés e trabalham catando reciclagem de carroça, mal ganham pra comer, sobrevivendo com pouco mais de um salário mínimo. “E, de um ano pra cá, infelizmente, pouca coisa mudou. Recebi telefonemas de pessoas querendo ajudar, mas tudo ficou só na intenção. Minha avó segue precisando de muita ajuda e eu ainda de mãos amarradas, sem conseguir fazer muita coisa”, lamenta a neta, nossa leitora Camila Santos de Souza, que também não tem condições financeiras de ajudar Dona Valdeci e há meses recorre aos amigos aqui da Hora. “Me desculpa voltar, Laine, mas é pela vida da pessoa que me criou! Devo muito a ela e me sinto desesperada por não conseguir ajudar como gostaria”, completa.

Um banheiro, por favor!

“Como uma filha, me sinto na obrigação de oferecer ao menos uma condição mais humana à minha avó, construindo um banheirinho digno. Estou em busca de doação de materiais de construção, mas tá bem difícil conseguir. Então decidi fazer uma rifa, pra juntar algum dinheiro – e peço aos amigos da Coluna que me ajudem com a doação de brindes. O tempo, não demora, vai esfriar e tenho medo que ela atravesse mais um inverno difícil, com a casa toda esburacada, sem poder tomar um banho decente”, desabafa Camila. Você pode ajudá-la, de alguma forma? Basta ligar no telefone (48) 98479-0124. Na torcida aqui, querida!

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