Me preparei para aquela tarde como a menina que vai ao aniversário da melhor amiguinha. Contei as horas! Há tempos não me dava a chance de abrir espaço na vida corrida, sentar e tomar um longo e saboroso café com minhas “irmãs de vida” – as mesmas que 20 e poucos anos atrás, ainda adolescente, eu cruzei pelos corredores da faculdade de Jornalismo na UFSC e fiz questão de não largar mais.
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Afinal, amigos são preciosos e quando você reconhece um, tem que “agarrar” mesmo! E o mais incrível: todas temos agendas intensas, nos encontramos pouco mas, quando isso acontece, renasce a magia daquelas meninas de duas décadas passadas – entrando na faculdade, mas com jeito leve de criança.
E além de crianças, naquele momento ali tão nosso, nos permitimos ser de tudo: fortes, frágeis, choronas, maduras, confidentes, conselheiras, colos. Sem julgamentos: apenas olhos, ouvidos, corações e braços abertos.
Voltei pra casa refeita, certa de a que amizade é um jeito lindo que a vida arruma de aproximar almas afins. É como diz o navegador Amyr Klink: “quem tem um amigo pode morrer de saudades, mas nunca está só”.
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