Ela ainda está em estado de choque. Teve o pior fim de show de sua vida, depois de anos à frente de promoções culturais na cidade. Prefere não se identificar, por medo, mas faz questão de falar e dividir com todo mundo o risco a que se expõe quem vai assistir a espetáculos no Centro Integrado de Cultura, o CIC, sobretudo à noite:

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“Encerrávamos mais uma noite felizes, com o resultado do Show do Natiruts, já na madrugada do último sábado. A banda saiu na nossa frente e, tão logo passou o portão do estacionamento, bandidos me atacaram. Com arma na minha cabeça, queriam meu carro e a bolsa – e levaram tudo. Minha assistente, que me já havia entrado no automóvel, saiu correndo pra dentro do teatro. Sem qualquer piedade eles dispararam tiros contra ela, que, por sorte, não atingiram ninguém. Isso já era algo anunciado. Há muito tempo nós, produtores culturais, batalhamos por mais segurança no estacionamento do CIC. Ninguém nos dá ouvidos. Vai ser preciso morrer alguém, pra isso?”, pergunta a amiga e leitora que, a exemplo de nós, exige uma resposta da segurança pública.

Confira as notícias da colunista Laine Valgas

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