Ele sempre tem um sorriso pra oferecer aos que chegam no supermercado em que trabalha, em Coqueiros, na Capital. E quem o vê sempre disposto, não imagina o que amigo Lourival de Assis enfrenta “nos bastidores”. Aos 41 anos, ele vive à mercê de convulsões — que o pegam de surpresa e o fazem parar de trabalhar. E isso poderia ser muito diferente, se tivesse seus direitos de saúde básica atendidos pelo município onde mora — Palhoça.

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Desde dezembro do ano passado, Lourival tem indicação urgente pra fazer tomografia e o acesso a um neurologista, mas ele segue aguardando. “Me mandam para os médicos errados e pedem sempre para esperar”, conta o amigo. Cada vez que vou às compras e o encontro, sempre chego com a pergunta e a esperança de que alguma notícia boa tenha chegado. “Ainda nada, ainda nada”, é o que sempre me diz. E agora eu pergunto para a Saúde de Palhoça: ainda nada? Até quando?

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