O que você faria, como reagiria se de uma hora pra outra começasse a perder a visão? E se soubesse que se trata de uma doença que causa cegueira e que a única saída seria uma cirurgia cara, que o SUS não oferece – e que você não tem dinheiro para bancar? Pois é exatamente isto que vive nosso jovem leitor Douglas Rosa, de 13 anos, morador de Palhoça. Até poucas semanas atrás ele morava em Anita Garibaldi, na Serra catarinense, junto com sua mãe, que é agricultora – mas precisou se mudar às pressas…
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Antes que fique cego
Douglas sempre foi um menino muito estudioso e com boas notas, diz a família. Mas, de repente, tudo mudou: o rendimento na escola começou a cair e isso chamou atenção dos professores. “Colocamos ele na primeira carteira e notamos que o problema estava na visão comprometida — pedimos aos responsáveis que o encaminhasse para exames”, contam os professores.
Lá mesmo em Anita os médicos o diagnosticaram com um problema grave em ambos os olhos, o Ceratocone Avançado, uma doença progressiva que deforma a córnea. Como sua irmã, Cristiane Rosa, mora em Palhoça, Douglas foi trazido para cá. Ele foi atendido no Hospital Infantil, onde confirmaram o diagnóstico da doença.
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De lá foi direcionado ao Hospital Regional de São José, onde agora é acompanhado por um especialista na área. O problema é o que vem pela frente: o menino precisa de uma cirurgia chamada de Congelamento de Crosling, que retarda o avanço do problema. “O Sistema Único não oferece este procedimento e ele precisa ser feito até o dia 14 de dezembro próximo. Os médicos alertam que o caso dele é grave e que Douglas pode perder totalmente a visão a qualquer momento”, explica a irmã.
Procuram-se brindes!
A cirurgia que Douglas tanto precisa custa em média R$ 7 mil numa clínica particular. A família é pobre e não tem condições de arcar com este valor. Por isso, estão fazendo rifa com o pouco que tem a oferecer. “Já conseguimos um jogo de panelas e perfumes. Mas precisamos de outros brindes: o que vier é bem vindo”, diz Cristiane. O bilhete custará R$ 2 e quem quiser ajudar com doações pode ligar para os telefones: (48) 98847-7970 ou (48) 98407-9770. Bora colaborar?
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