Ela é filha e fala em nome de centenas de famílias que têm em casa pessoas que dependem de uma comida especial, por sonda, com direito a receber isso do Estado.

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“Ficamos um bom tempo sem nos mandarem nada. Agora estamos recebendo a alimentação, mas somente a metade do que necessitamos. Por enquanto ainda tenho meu pai vivo, com 82 anos, que trabalha de barbeiro apesar das necessidades especiais. Nós, os filhos, conseguimos ajudá-lo a completar o restante do mês, quando acaba a comida. Mas fico pensando nas pessoas que não têm essa disponibilidade: o que será que elas fazem? Como se viram? Será que o doente fica sem comer ou diminui a quantidade de refeições, para poder economizar comida e conseguir chegar até a próxima entrega, que nunca tem data certa? E, claro, a pergunta que não quer calar: por que fornecem somente a metade estipulada?”, pergunta nossa leitora Sandra Silveira.

E a indagação segue direto para a Secretaria de Saúde do Estado… Estamos também no aguardo!

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