Fim de semana chega com a alegria da possibilidade de descanso e diversão e também com um pedido pra quem planeja festejar e pegar a estrada: não vire um ¿réu confesso¿. Eu explico: é que num levantamento encomendado pela Arteris, uma das maiores companhias de concessões rodoviárias do país, motoristas de todo Brasil foram questionados sobre comportamentos de risco no trânsito e o resultado é alarmante: condutores admitem que dirigem alcoolizados e não respeitam os limites de velocidade – isso inclui centros urbanos e zonas rurais. E eu fico me perguntando: será que as mesmas pessoas que admitem dirigir após beber se dão conta do problemão que podem estar chamando pra si, assim, por livre e espontânea vontade? Do quanto colocam vidas em risco e podem acabar com a sua? Pergunte a quem já se arriscou sentar ao volante embriagado e se deu mau… veja se ele faria tudo outra vez, o que tem pra contar desta experiência – via de regra o arrependimento é grande e, muitas vezes, não há como voltar atrás e consertar o estrago.
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HISTÓRICO TRÁGICO
As tragédias provocadas por acidentes são uma realidade para uma boa parcela dos mais de mil motoristas pesquisados entre os dias 15 e 26 de agosto: 1 em cada 5 pessoas tem histórico de mortes na família. Ainda assim, o comportamento de risco é uma prática comum entre os brasileiros. O estudo também abordou o uso de celulares ao volante: mais da metade (51,8%) dos condutores utiliza os aparelhos enquanto dirige. Não sei se você sabe, mas gastar cinco segundos para fazer uma ligação a 60 km/h é igual a percorrer 83 metros às cegas – tempo mais do que suficiente para ocorrer um acidente grave. Não leve isso como uma lição de moral – entenda como o pedido de alguém que torce pra sua diversão não terminar numa história trágica, nem estampar as páginas policiais de um jornal….
Confira as notícias do colunista Mário Motta
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