Ele é médico, prefere não ter o seu nome divulgado, e nos manda um e-mail em tom de desabafo que chama a atenção para um caso sério, pra não dizer grave (mais um!) na saúde do Estado:

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“Sou médico residente em oftalmologia do Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. Acabo de voltar de um atendimento urgente, paciente com suspeita de descolamento de retina por trauma ocular — necessitaria de um ultrassom para confirmar ou descartar o diagnóstico. Detalhe: ele veio encaminhado de Lages só pra isso e não pôde ser atendido, nosso aparelho está quebrado! Seis horas de viagem por nada! É uma urgência médica e não podemos solucionar! São pacientes com risco de ficarem cegos a todo momento. Já estamos assim há mais de um ano, com vários aparelhos de exames quebrados. Nossos chefes já solicitaram à Secretaria da Saúde, porém lhes falaram que vão realizar pregão — e sabemos que essas coisas demoram. Mas esse aparelho é essencial, não poderíamos estar sem! Não sei mais o que fazer, a quem recorrer… estou lhes enviando essa mensagem pra ver se vocês podem nos dar alguma luz”, conta o profissional.

E nós vamos atrás, amigo, de uma resposta ( e solução!) imediata. Com a palavra a Secretaria de Estado da Saúde.

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