Se tem uma coisa que me dava prazer, era chegar no fim de tarde e dar aquela caminhada boa no Parque de Coqueiros, em Florianópolis. Eu disse DAVA, por que meu momento relax cede agora lugar ao medo – a qualquer hora do dia, naquela região.

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Minha vizinha, que prefere não divulgar o nome (também por medo) acaba de passar por poucas e boas ali, em plenas 11h:

– Eu estava correndo, feliz por ter adotado este novo hábito na minha vida, quando um homem me encarou e largou um sonoro GOSTOSA! Aquilo me incomodou, mas preferi não dar bola, pra não me incomodar mais ainda. Dei mais uma volta no parque e ele mexeu comigo, de novo: agora baixando as calças. Tremi! Não sabia se batia nele, se corria… tentei achar algum policial por ali, mas nada. Como a sede da Guarda Municipal de Florianópolis fica bem próxima, corri até lá. No caminho, encontrei outra mulher que foi abordada pelo mesmo tarado – alto, moreno, shorts bem colado e boné. – relata.

– Chamamos o guarda, eles foram até o local e encontraram o sem-vergonha numa das moitas do parque. Pior é que o cara apenas tomou advertência e foi tirado dali, levado pra outro lugar, onde vai aprontar de novo. E cadê a coragem pra voltar a me exercitar no parque? Perdi meu momento mais calmo do dia, por que não temos segurança (onde pagamos pra ter). Cadê as rondas policiais, hein? – pergunta a leitora.

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É a mesma pergunta que fazemos, querida. Vamos atrás de uma resposta!

Confira as notícias da colunista Laine Valgas

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