Para o alto… e avante!
Eu lhe convido a começar a semana como a turma querida aí da foto: com braços e mãos para o alto! Minha gratidão a cada um deles, que acaba de participar do lançamento do Programa “Total Training” para a comunidade — que une atividade física, orientação nutricional e Mental Coach (método que ajuda a mente a trabalhar em seu favor). Tenho o prazer de dividir este projeto com os parceiros Affonso Kulevicz e Jader Beck (educadores físicos) e Ana Paula Bedin (nutricionista) na Academia BK Training, em Coqueiros. E por que as “mãos para o alto”? Essa pose fez parte da nossa conversa! Entre tantos assuntos, todos muito ricos, falamos sobre nossa linguagem corporal que, além de afetar a maneira como os outros nos veem, também pode mudar a maneira como nos vemos — e a nossa forma de agir. Resumindo: a mente muda o corpo e o corpo muda a mente.
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Pose para o poder
Esse conhecimento vem de uma pesquisadora que venho estudando bastante como Coach: Amy Cuddy, psicóloga social norte americana, professora da Universidade de Havard (uma das mais conceituadas do mundo) que, em uma de suas teses, fala sobre a importância das chamadas “poses de poder”. Segundo ela, ficar numa postura confiante (mesmo quando não nos sentimos assim), pode afetar o nível de hormônios importantes no cérebro: aumenta a testosterona, o hormônio da ação, e faz cair o cortisol, hormônio do stress. Numa das experiências que levou a essa conclusão Amy selecionou dois grupos de alunos universitários: um deles ficou, por alguns minutos, em poses de poder (braços abertos, presença física expandida); o outro adotou poses ligadas à fraqueza (braços fechados, corpo curvado). Em seguida os dois grupos passaram por uma curta, mas rigorosa, sessão de entrevistas para seleção de emprego. O resultado? Mesmo sem saber do experimento, foram selecionados por unanimidade os candidatos que adotaram poses de poder.
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Não acredite: experimente!
De acordo com Cuddy, os candidatos que adotaram poses imponentes passavam confiança, entusiasmo, paixão e autenticidade, diferente daqueles que mantiveram poses de fraqueza. Nenhuma dessas qualidades pode ser quantificada, mas elas tiveram um papel decisivo nas escolhas dos recrutadores. Que tal experimentar, então? Um dos exercícios de poder proposto por Amy é que todos os dias, por ao menos 2 minutos, você adote a postura de um vencedor: com braços e rosto para o alto — como se tivesse acabado de ganhar uma corrida. “Faça, mesmo que não acredite. Aos poucos você vai incorporando essa atitude de vencedor”, explica.
Quer saber mais? Escreva para mim no laine.valgas@rbstv.com.br
Uma semana poderosa pra você!
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