Passado o Carnaval, muitas famílias agora se envolvem com a volta efetiva às aulas. E boa parte delas com a primeira vez de seu pequeno, num “banco escolar”. Nós lá em casa fazemos parte deste último grupo: nossa pequena, minha sobrinha Maithê, com três ainhos vai estrear na escolinha.

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Quantas dúvidas e medos, meu Deus! E quem é especialista no assunto, como a nossa leitora e psicopedagoga Joyce Cardoso, afirma que a insegurança é muito normal e que os pais precisam mesmo estar atentos, para não transferir essa sensação para os filhos.

– Seu filho sente tudo, percebe seus sentimentos. Policie-se e faça um esforço para transmitir segurança a ele. Explique, com carinho e calma, que ir para escola é muito legal, divertido, com muitos amigos e coisas novas para conhecer e aprender -, explica Joyce, que dá ainda outras dicas:

:: Comece com a adaptação em casa: fale sempre com animação e segurança sobre a escola e insira aos poucos seus novos horários;

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:: Leve seu filho para conhecer a escola antecipadamente e deixe-o ambientar durante algum tempo, à vontade;

:: Se estudar no período matutino, nestes últimos dias acorde ele no horário da escola, para se acostumar com a nova rotina;

:: Se estudar no período vespertino, organize-se no horário que ele vai acordar, horário que vai para o banho e principalmente no almoço, para não chegar atrasado;

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:: Deixe seu filho participar da escolha dos materiais escolares, da sua mochila, lancheira?

:: Na escola atenção: a permanência dos pais em sala de aula deve ser respeitada de acordo com a escola, pois muitas vezes dificulta a compreensão da separação e faz que as outras crianças também queiram que seus pais fiquem na sala;

:: O tempo da adaptação varia muito: pode durar tanto cinco dias, como um mês. Cada criança tem o seu tempo;

:: Nesse período ocorre o choro, que na hora da separação é muito comum. Se for o caso, evite levar seu filho de volta para casa: ele vai associar o choro ao retorno para o lar e vai repetir isso várias vezes.

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:: Nunca saia escondido! Os pais devem beijar a criança e sair naturalmente, falando que vão retornar para buscar. Assim eles ficam seguros e compreendem que é somente esse período que ficam na escola.

:: Se, passados uns dois meses, seu filho não se adaptou converse com ele, com a professora e acompanhe seu comportamento com outras crianças. Se for o caso, converse com uma psicopedagoga para uma orientação mais especifica.