Ele veio a pé, pedindo carona, de Palhoça até o Morro da Cruz, em Florianópolis. Chegou na Redação da RBSTV com um envelope cheio de exames debaixo do braço e muita, muita fome. Tremia feito vara verde e, aos poucos, foi me contando sua história: chama-se Gilson de Oliveira, abandonado pelos pais quando criança e criado pelos avós, mas não conta mais com eles. Tem uma doença progressiva, chamada miopia crônica, que vai lhe tirando a visão e teve que entrar na perícia.

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Com o pouco que ganha do INSS paga aluguel numa casinha em Palhoça.

– Esse mês a perícia ainda não chegou. Tenho nova consulta para renovação só na semana que vem. Nem sei se vão renovar! Minha geladeira está vazia, não tenho nada pra comer, atrasei o aluguel e não posso trabalhar, por que pouco enxergo -, conta Gilson. Por coincidência, nosso leitor Éder Wilson Espíndola, da Barra do Aririú, já havia me mandado um e-mail pedindo ajuda, ao rapaz.

– Ele sempre está ali no Salão do Paulista, é amigo da comunidade, não faz mal à ninguém e precisa de quem olhe por ele. É de cortar o coração ver alguém assim, sem família que o cuide -, diz Éder.

E Gilson precisa de comida, produtos de higiene, um lugar para ficar e até mesmo um médico, que possa olhar com mais carinho o seu caso.

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– Como eu queria trabalhar! Mas, desse jeito, ninguém vai me dar emprego, né? -, lamenta Gilson.

Se você puder ajudá-lo, ligue para o Salão Paulista no (48) 3344-1721 ou 9133-5801.