Poucos dias atrás,eles eram destaque aqui na Coluna com um pedido de socorro. Hoje retornam, cheios de gratidão: “como tem gente boa nesse mundo, meu Deus!”, comemora o leitor José Roberto Souza, que pediu nossa ajuda para salvar a vida da esposa Joelma e de seu filho Bernardo, que chega dentro de três meses. Ela sofre de uma doença rara e está grávida de 26 semanas. Depois de ser hospitalizada, em função de um tromboembolismo pulmonar, foi liberada com a obrigatoriedade de tomar, até o fim da gestação, um anticoagulante chamado CLEXANE – caso contrário, sua vida e a do bebê estariam em risco.

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O problema é que o remédio custa R$110, com 2 doses. Joelma precisaria de 280 doses, o que sairia em média R$ 15.400. Eles não tem condições de comprar a medicação. Entrar com processo na justiça seria o caminho e o casal se mobilizou pra isso. Mas quanto tempo iria demorar pra sair o resultado? José e Joelma só contavam com poucos comprimidos aos nos procurarem, desesperados. Foi quando o inesperado por eles, aconteceu…

Anjos desconhecidos

“Nem acredito ainda que nosso caso ultrapassou as fronteiras de Santa Catarina! Gente de todos os cantos do Brasil tem nos procurado, oferecendo ajuda. E o mais impressionante: muitas, mas muitas pessoas que já passaram pela mesma situação nos adotaram, trazendo de volta a esperança de que tudo vai ficar bem com nosso Bernardo”, vibra José Roberto que me conta ainda estar meio “tonto”, com essa feliz reviravolta no caso.

“Estamos com medicação garantida, através das doações, por três meses. Hoje o processo vai ser protocolado na justiça. Segundo o advogado, em três dias deve ser julgado e o governo terá mais trinta dias para liberar a medicação. Se não fossem esses anjos em nossas vidas, todos desconhecidos mas já muito amados, o que seria de nós?”, pergunta. E todo esse processo, no início tão desesperador, despertou nesse pai um novo desejo:

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” Com essa campanha que teve a largada aqui na Hora, tenho conhecido muita gente que precisa da mesma ajuda. Eu me comprometo a doar tudo o que recebi a mais, e não só isso: agora é missão minha também ajudar outros milhares de casais, como eu fui ajudado”.

E essa gratidão é nossa também, José, a cada leitor que tomou pra si a tua dor enquanto marido e pai e que agora é, de alguma forma, padrinho e madrinha do teu filhão. Bernardo já chega, muito em breve, nos dando várias lições de vida!