¿Meu Deus amor! É a Laine no telefone: a gente ganhou! Agora não me escapas mais… rsrs!¿, comemora com o marido, Paulo Fortes, a nossa leitora Newty Jacqueline, de Potecas, São José, que semanas atrás, indo comprar pão, viu na capa aqui da Hora o que chamava de ¿a grande chance de sua vida¿. Ela é uma entre os centenas de leitores que nos escreveram para participar da promoção ¿Quem casa quer… festa!¿ uma parceria da coluna com o IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina, que vai dar de presente a um casal de leitores a cerimônia e a festa de casamento para 30 convidados – tudo na faixa!
Continua depois da publicidade
Na alegria e na tristeza…
Confesso que foi ¿um senhor desafio¿ não se emocionar com cada história que recebemos, aliás, gratidão a cada leitor e leitora que nos brindaram com tantas experiências lindas. Mas a de Newty e o Paulo foi consenso em todas as etapas classificatórias – feitas por nós aqui do jornal e os padrinhos da festa. Talvez por traduzir muito a essência do amor – o respeitar, o acreditar, o dar uma nova chance, o ser parceiro na alegria ou na tristeza. E esses dois venceram os piores adversários para hoje estarem juntos – não foi nada fácil.
Começou bem, mas…
Continua depois da publicidade
O primeiro beijo de Paulo e Newty aconteceu 10 anos atrás: ¿foi uma paixão arrebatadora. Eu tinha apenas 17 anos e ele, 21. Cinco meses depois engravidamos: meus pais não aceitaram e me levaram pra morar com ele e a família no Morro da Mariquinha, em Florianópolis. Me senti órfã, mas tentei de todas as maneiras amadurecer, em nome daquela criança e daquele amor. Victória nasceu em abril de 2007, e sinto que o peso da responsabilidade mexeu de vez com Paulo: nossa vida começou a ir de mal a pior…
Confira todas as notícias da colunista Laine Valgas
Acompanhe as notícias da Grande Florianópolis
Curta a página do Espaço do Trabalhador no Face
Perdendo pra cachaça…
¿Paulo se mostrava um pai amoroso e atencioso, mas passou a beber muito e havia dias que não tínhamos nem leite para a mamadeira da nossa filha. Numa faxina em casa encontramos 126 garrafas de cachaça vazias escondidas no forro de casa, dentro do fogão, na caixa do vaso sanitário, em vários lugares. Decidimos interná-lo e isso aconteceu por quatro vezes, mas não adiantou muito. O amor da minha vida morria a cada dia, um pouco mais¿, conta.
¿Só Deus mesmo¿
Newty e Paulo ficaram separados por um ano. ¿Mesmo longe da gente, ele estava sempre nas minhas orações: acreditava que só Deus poderia tirá-lo daquela situação. O amor foi mais forte e voltamos a nos encontrar: foi quando me prometeu que nunca mais beberia, e eu, como último voto de confiança, apostei. Foi a melhor coisa que fiz!”
Continua depois da publicidade
Vitória do amor
¿Faz quatro anos que Paulo não bebe mais nada de álcool, nem fuma. Temos agora duas filhas, nossa casa própria, nosso carro, sou efetiva em uma prefeitura e ele tem uma empresa de reformas. Somos a prova viva de que, quando existe amor, tudo pode ser superado, inclusive os vícios que destroem tantas famílias. E que bom seria coroar essa vitória com uma festa de casamento que há tempos sonhamos em acontecer¿. Não só seria como será Newty: amanhã eles já escolhem o bolo e o grande dia será 21 de julho – tá quase. Não perco esta festa por nada!