Fui ao cinema preparada para chorar por uma hora ou mais – me alertaram sobre isso! Mas precisava tirar minhas conclusões sobre o filme que hoje é o campeão de bilheteria no Brasil: “A culpa é das estrelas”, com a história de dois jovens com câncer. Assistimos em seis amigos: todos, de alguma forma, fomos tocados. Talvez porque ele nos faça pensar sobre o que reclamamos na vida, nos mostre quanta felicidade nos rodeia – e quão pouco a reconhecemos; ou então porque a trama nos chame à condição humana de poder morrer a qualquer momento, não importa a idade. Se isso assusta, também há o conforto: nos demos conta de que coisas maravilhosas podem acontecer nos momentos mais difíceis – e durar uma eternidade, mesmo que os ponteiros do relógio mostrem o contrário. Quantas lições numa sessão! Saí convencida de que o que importa mesmo é a intensidade com que vivemos algo, não o tempo. Aliás, voltei pra casa diferente. Se chorei? Claro! E vou chorar mais ainda se não repensar algumas atitudes minhas, depois dessa experiência! #valeuapena.
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