A quarta-feira traz um apelo emocionado de uma filha que cansou de ver a mãe sofrer. Nossa leitora Fabiana Rodrigues, moradora de Palhoça, pede socorro em nome de Rosane da Fonseca — que enfrenta um problema vivido por milhares de mulheres no Brasil: a hipertrofia de mamas (seios grandes demais). Aliás, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a cirurgia redutora das mamas ocupa, juntamente com a colocação de próteses nos seios, o segundo lugar no ranking das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, ficando atrás apenas dos procedimentos realizados no abdômen, como lipoaspiração.

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Mas Rosane não teria condições financeiras de bancar uma operação dessas: ¿minha mãe é faxineira, cria cinco filhos com muito trabalho, nunca pensa em si (é pura doação) e vem me doendo vê-la tão triste. Ela sofre com o peso dos seios, seus ombros tem buracos onde ficam as alças do sutiã, casacos não fecham e blusas não cabem. Ela é uma pessoa super simpática, sua alegria contagia a todos, mas quando vai colocar uma roupa pra sair chora escondida — ou nem sai”.

10 anos de espera

“E o pior: minha mãe tem encaminhamento médico do SUS pra fazer a cirurgia e está na fila há 10, eu disse 10 anos! O problema está se agravando e não sei até quando ela poderá trabalhar assim — nem suportar essa dor emocional também¿, conta Fabi. A filha roga pelo olhar de um cirurgião solidário, que possa tira-la desta situação. Quem quiser ajudar, pode ligar para Rosane, no (48) 8459-0567 ou Fabiana (48) 8415-9372. Nós vamos saber do SUS o por quê de tanta espera!

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