O fim de semana chega com uma resposta aguardada por dezenas de mães que, dias atrás, pediam socorro aqui na coluna em nome de seus filhos — todos com “fenilcetonúria“, uma doença genética que pode levar à lesões no cérebro.

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Há três meses estes pacientes estão sem receber do Estado a fórmula metabólica, fundamental para o tratamento. Levamos o caso à Secretaria de Saúde do Estado que diz o seguinte: “o processo licitatório para a compra da dieta alimentar fenilcetonúria acaba de terminar. A empresa vencedora foi convocada na última quinta, dia 15, para assinatura da ata de fornecimento do produto, tendo cinco dias para fazê-la. Por estarmos próximo do final do ano e das férias coletivas do fornecedor, esperamos que as fórmulas sejam entregues ao nosso almoxarifado na primeira quinzena de janeiro de 2017. A partir daí, a dieta alimentar será disponibilizada para todos os usuários. Antes disso, o fornecedor estava sem condições de entregar essa fórmula por falta de matéria-prima“.

E eu fico pensando nestas mães, que há meses estão sem medicação e que vão ter que esperar ainda pelas festas de fim de ano. Quem festeja numa situação destas?

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