Nesse dia dedicado a nós, peço licença pra lhe apresentar uma das mulheres da minha vida: esta lindona da foto, minha avó Dilma Soares Rebello. Uma professora nata, fêmea forte, do tipo que nunca se entrega. Com ela aprendi que o trabalho enobrece, que a mulher precisa ser a força ao lado do companheiro, que o amor é sem medidas… que um bom salto alto e um batom vermelho fazem uma grande diferença. E até doentinha, do alto dos seus 87 anos, Vó Dilma nos dá lições.
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Dias atrás nosso mundo quase caiu quando essa fortaleza foi parar na UTI, com pneumonia avançada. Ainda assim nos fazia rir: mesmo sem quase poder respirar, reclamava por estar num hospital, com as unhas por fazer, sem seu batom e louca pra comer um pirão d’água com carne seca. O físico se entregava, mas a alma não.
Ela ressurgiu!
E sinto que ela precisou ficar fraca pra fazer renascer a força de toda uma família: pela correria e um mundo de afazeres, quase nem nos encontrávamos mais. Agora foi diferente: eram nove filhos, netos e bisnetos numa corrente que jamais tinha visto. E foi só esse reencontro acontecer pra ela “retornar“!
Como que por um milagre Dona Dilma deu um olé nos piores diagnósticos médicos e está de volta. Já se recupera em casa! O que aprendemos com isso? Que a vida está nos dando uma nova chance de sermos mais presentes na vida de quem a gente ama – enquanto estão conosco!
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Esta é minha avó Dilma: ensinando pelo amor e também pela dor! Quando eu crescer, quero ser ao menos metade do que és!!!!
Confira as notícias da colunista Laine Valgas
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