Incrível constatar o quanto tudo o que nos acontece na vida sempre vem acompanhado de algum aprendizado. Até naqueles momentos em que isso parece improvável — como o que acabo de viver em pleno aeroporto Hercílio Luz, na Capital, rumo ao Rio de Janeiro para trabalhar no Criança Esperança: eu fazia o check-in na máquina, meio confusa sem minhas lentes de contato, quando chegou Ingrid, auxiliar de aeroporto, com uma notícia que parece ter mudado sua vida, e que ela queria muito compartilhar comigo.

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— Sabe o que recém aprendi? Qual uma das diferenças dos pais na Inglaterra, para os pais no Brasil. Lá, desde muito cedo, eles dão para os filhos livros de presente. Aqui, o costume é entupi-los de brinquedos. Não que brincar não seja fundamental, mas se soubéssemos dosar e ler mais com nossas crianças, teríamos adolescentes e adultos bem mais preparados para a vida — me disse em tom de desabafo essa moça, do alto dos seus 22 anos.

Aliás, Ingrid já sabe bem o que quer para a pequena filha, de quatro anos: fazê-la aprender desde agora a escrever uma bela história de vida, guiada por uma boa leitura.

— Nem sei como isso pode te ajudar, Laine — despediu-se a menina.

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Eu sei querida… ah, se sei! Gratidão por essa lição tão imprevista e tão madura!

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