Hoje é um dia reservado às pessoas que já se foram, de lembrar com ainda mais carinho daqueles que fizeram (e ainda fazem) o maior sentido em nossas vidas e que deixaram suas marcas e legados. Momento também (por que não?) de repensar como seremos lembrados (espero que daqui a muito tempo!) num dia de Finados qualquer. Mórbida a ideia? Talvez nem tanto: um dia eu me vou e você também vai, isso é certo.

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E se quando crianças nos perguntavam o que queríamos ser quando crescer, o questionamento agora é outro: se você não existisse, que falta faria? Venho pensando muito nisso, especialmente depois de assistir aqui em Floripa, dias atrás, a palestra do professor e filósofo Mário Sérgio Cortella. “A vida é curta pra ser pequena”, defende ele, querendo alertar o quanto às vezes somos pequenos (agimos pequeno) diante do tamanho presente que é passar por este mundo com a oportunidade de fazer a diferença nele.

Sempre é tempo

Quando somos minúsculos? Quando, por exemplo, perdemos tempo e energia com coisas que não valem a pena, com discussões fúteis, fofoca, mau humor. Quando contaminamos o ambiente em que vivemos ou quando insistimos em focar apenas no que não deu certo, esquecendo de agradecer pelo que deu.

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Também quando não nos amamos o suficiente, quando preferimos destruir em vez de construir algo que fique, que seja nossa marca, nossa herança, fazendo valer (e muito!) esta passagem por aqui. E eu repito a pergunta: como você vai querer ser lembrado? Quem sabe, neste dia em que tanto se fala em morte seja seu momento de renascer. Sempre é tempo!

Leia mais informações da colunista Laine Valgas