Eles passaram semanas com medo de ter que voltar para as ruas, à mercê do relento. Até agora, tiveram a sorte de ser acolhidos por uma casa que os recebeu como filhos, a Casa de Apoio Liberdade, sem fins lucrativos, em São José, que trabalha na recuperação e ressocialização de pessoas que já tinham desistido de suas vidas, sem ter onde morar ou entregues ao vício das drogas.
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Dias atrás eles apareceram aqui na Coluna pedindo socorro, pois corriam o risco de perder o convênio com a prefeitura da cidade, que questionava o não cumprimento de alguns requisitos exigidos por lei para a Casa continuar funcionando nessa parceria.
Juntaram provas e, acompanhados da promotora de Justiça Márcia Aguiar Arend, que os defendeu, conseguiram virar o jogo e renovar o contrato: ¿foi um extenso e tenso debate. Mas conseguimos provar que estamos com tudo em ordem e merecemos mais um voto de confiança, pelos oito anos de trabalho honesto que desenvolvemos na Grande Florianópolis. Foram sete votos favoráveis e dois contra! Agora é focar no trabalho e na alegria de, num futuro próximo, ter esses cidadão reintegrados na sociedade de maneira digna¿, conclui Ozair dos Santos, presidente da entidade. Uma semana que começa cheia desse vigor…
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