Duas semanas atrás eu iniciava nossa semana contando uma história triste e que por pouco não virou tragédia em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis: um pai, uma mãe e três filhas — de dois, quatro e seis aninhos — perderam tudo depois que a casa onde moravam, no bairro Braço São João, pegou fogo. Hoje, 15 dias depois, quem diria: a família está dando uma bela volta por cima em toda esta situação — graças a um grupo de pessoas muito especial que está contribuindo, cada um com o seu melhor, pra vê-los sorrir novamente…
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Quando o incêndio aconteceu, o Eronildo Pereira, que trabalha como auxiliar de serviços gerais, não estava em casa — só a esposa, Taís, e as filhas, Tainá, Samara e Maria Leonir. Um curto-circuito no forro da casa provocou tudo e, felizmente, elas conseguiram sair ilesas. Mas ficaram sem rumo, sem ter onde morar e o que comer.
Nessa hora, a ação da comunidade onde eles vivem fez toda a diferença, com o apoio da Polícia Militar e a Defesa Civil: não demorou muito, formaram um grande mutirão e se organizaram para, juntos, reconstruir a vida desta família, fazendo plantões e buscando doações de tudo o que mais precisavam. E foi aí que entraram os leitores da Hora: sabendo do caso aqui pela coluna, prontamente se dispuseram e hoje me permitem o contar uma novo capítulo, bem mais feliz, desta história.
— É lindo de se ver: as pessoas adotaram esta causa com carinho tão grande, que nem sei explicar! — conta o leitor Rodrigo Mascarenhas, que acompanha tudo de perto.
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— Gente de todos os lados, de todas as classes sociais, estão com a mão na massa. Empresários deram material de construção, pedreiros e profissionais da área entraram como voluntários na obra, leitores e comunidade dão conta de todo o resto como roupas e alimentos — conta Adriano de Medeiros, da Defesa Civil.
Sem falar que um bingo está programado pra acontecer no dia 11 de novembro, às 20h, no salão da comunidade do Braço do João, pra ajudar ainda mais. Muitos prêmios foram doados, entre eles um novilho, um porco, uma ovelha, além cafeteira, edredom, micro-ondas, batedeira, forno elétrico, sanduicheira e um aparelho MP3 pra carro. Os bilhetes custam R$10. Mais detalhes pelos telefones: (48) 99981-1765 (Adriano, da defesa Civil), (48) 98455-6897 (Gamba), (48) 98484-9926 (Maicon) e (48)98451-0831 (Janaína Diego).
Falando nisso…
É em horas assim que a gente tem certeza do quanto somos, sim, responsáveis pelo mundo ao nosso redor: na nossa casa, nossa rua, nossa comunidade, onde estivermos. Importante nos perguntarmos sempre como queremos ser lembrados quando não estivermos mais aqui — como quem só passou ou como quem fez a diferença, deu sua contribuição. E isso não significa ter dinheiro — falo do valor em contribuirmos com o que podemos. E a gente pode muito. É só acordar pra isso!
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Leia mais informações na coluna da Laine Valgas
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